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Meu câmpus tem: IF(meninas){nas exatas}

Projeto reúne diversas ações de ensino, pesquisa e extensão com o objetivo de promover a participação das mulheres na área de Exatas, motivando o ingresso e a permanência delas nos cursos ofertados pelo Câmpus Bragança Paulista.

  • Publicado: Sexta, 13 de Setembro de 2019, 14h48
  • Última atualização em Quarta, 18 de Setembro de 2019, 12h21
  • Acessos: 14174

O Projeto de extensão IF(meninas){nas exatas}, coordenado pela professora Elisandra Aparecida Alves da Silva, da área de Linguagem e Banco de Dados do Câmpus Bragança Paulista, tem o objetivo de promover a participação das mulheres na área de Exatas, motivando o ingresso e a permanência delas nos cursos oferecidos no câmpus. O projeto foi criado devido ao baixo número de alunas mulheres nesses cursos se comparado à presença dos homens.

 Segundo a coordenadora, o projeto, que é parceiro do Programa Meninas Digitais, da Sociedade Brasileira de Computação (SBC), foi criado em 2017, inicialmente com o objetivo de atuar na área de computação com o nome de IF(meninas){na computação}, pois é a área do Câmpus Bragança Paulista que oferece cursos nos três níveis (técnico, graduação e pós-graduação).  Em 2018 o projeto foi ampliado para promover a participação de mulheres na área de Exatas, incluindo todos os cursos, devido ao grande interesse e à participação de estudantes de outros cursos, e também pelas dificuldades enfrentadas, que são comuns a todos.  

O projeto engloba muitas ações, como palestras, mesas-redondas, oficinas e minicursos que contam com a participação de mulheres reconhecidas no ambiente empresarial e acadêmico para abordar a questão do gênero e da participação de mulheres nas Exatas e no mercado. Além de trazer mulheres inspiradoras para o câmpus, o projeto também faz o caminho inverso: convida a comunidade a participar de rodas de conversas, elaboradas pelas alunas, nas quais são discutidas diversas temáticas importantes na atualidade, de maneira a estimular o protagonismo das estudantes. Para atender os discentes dos diferentes níveis e cursos, que são ofertados em horários diferentes, as rodas de conversa acontecem uma vez por mês, sendo uma no período matutino e outra no período noturno. 

Outra importante ação do IFmeninas é a mentoria que visa apoiar a participação das alunas no Technovation Challenge, uma competição global que oferece um programa para meninas desenvolverem habilidades e se tornarem empreendedoras de tecnologia e líderes. As participantes, meninas de 10 a 18 anos, organizam-se em times e desenvolvem aplicativos móveis e modelos de negócio, com o apoio de mentores. Em 2019 sete equipes do Câmpus Bragança participaram da competição, sendo que duas delas se classificaram para a semifinal mundial. “De um total de 15 equipes do Brasil, duas foram do nosso câmpus”, contou, orgulhosa, a professora Elisandra.

Além dessa atividade de mentoria, o projeto também promove uma preparação para a Olimpíada Brasileira de Informática (OBI). “Funciona como um grupo de estudos que resolve exercícios e discute as dificuldades encontradas na OBI”, disse a coordenadora. 

O projeto também promove visitas a universidades e empresas para que as alunas ampliem o seu conhecimento sobre o universo de possibilidades acadêmicas e profissionais. Por outro lado, as alunas visitam escolas públicas fazendo a divulgação do projeto e do câmpus.

O Curso Computação Criativa para o Ensino Fundamental é uma ação de destaque ligada ao IFmeninas. O curso está dividido em dois módulos:

Módulo 1 - Fundamentos e Jogos Digitais: curso ministrado por estudantes dos cursos técnicos integrados, que apresentam o Pensamento Computacional e a programação de forma lúdica, com ferramentas adequadas para a faixa etária (8 a 12 anos). São atualmente três turmas desse módulo, cada uma conta com dois a três estudantes do IFSP atuando como professores e recebe de 15 a 20 estudantes de escolas da região.

Módulo 2 - Aplicativos para celular e vestíveis: esse curso também é ministrado por estudantes dos cursos técnicos integrados e começou a ser oferecido no segundo semestre de 2019, sendo ofertado para crianças que já concluíram o Módulo 1. No curso, os alunos aprofundam os conceitos vistos anteriormente e aprendem, de maneira lúdica, como desenvolver aplicativos para celular. O público tem faixa etária de 12 a 14 anos.  Atualmente, estão sendo oferecidas duas turmas do Módulo 2.

 O Curso de Computação Criativa também está ligado a um projeto de Iniciação Científica com bolsa do CNPq. A bolsista do projeto é Ana Luiza Petruso de Melo, aluna do curso técnico Integrado em Eletroeletrônica. A pesquisa que ela desenvolve no projeto se refere à elaboração de materiais que podem ser usados nas aulas do curso. “Eu entrei no IFmeninas já no primeiro ano do curso e me tornei monitora no curso de Computação Criativa, e agora, além de dar aulas, eu pesquiso materiais para serem usados nelas, tem sido uma experiência muito enriquecedora”, contou.

 Para realizar tantas ações o IF(meninas){nas exatas} conta com um número expressivo de participantes: são 30 estudantes, sete professores e cinco técnicos administrativos. A coordenadora afirma que, desde o início da sua execução, o projeto tem colhido bons frutos, como a grande participação dos alunos nas atividades desenvolvidas, a integração dos participantes de diferentes cursos no planejamento e execução das atividades e o fato de que as meninas ficam mais confiantes e têm demonstrado maior interesse na área de exatas.

 Outro fruto do trabalho com o IFmeninas é uma pesquisa de pós-doutorado (UFABC) que está sendo iniciada pela professora Elisandra, a qual visa identificar padrões de gênero nas redes de interação acadêmicas. “Com esse projeto vou utilizar meus conhecimentos na Computação e poderei compreender melhor o panorama mais amplo da participação de mulheres no contexto acadêmico”, contou.

 

Como enviar um vídeo?

Os alunos interessados em contribuir com o programa podem enviar seus próprios vídeos com duração de, no máximo, um minuto e meio, que devem ser gravados com uma filmadora ou a câmera do celular. Quando se usa o celular, a gravação deve ser feita com o aparelho na horizontal, usando a câmera traseira ou frontal (modo selfie). Os vídeos gravados com enquadramento vertical não poderão ser considerados. 
As pessoas que irão apresentar o projeto devem estar bem próximas à câmera, para que fiquem audíveis. Procure lugares mais reservados, sem a interferência de sons externos (vento, som do evento, barulhos do ambiente). Ilumine bem a cena, grave a favor da luz. Não utilize o zoom digital, pois prejudica a qualidade do vídeo.

Após gravar o vídeo, faça o upload do material bruto (sem a inserção de legendas, trilha sonora e imagens sobrepostas) e de arquivos (fotos ou outras informações) referentes ao projeto na nuvem e envie o link com as informações do projeto, nome completo, curso e câmpus para o e-mail .

Para o upload do vídeo, você pode escolher a armazenagem da sua preferência. Indicamos, como sugestão, o SendSpace (https://www.sendspace.com), o Dropbox (https://www.dropbox.com/pt_BR/) e o Google Drive (https://drive.google.com).

Lembre-se de que o material deve ser enviado sem edição.

Em caso de dúvidas, contate a Assessoria de Comunicação pelo e-mail  .

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