Ir direto para menu de acessibilidade.
Você está aqui: Página inicial > Scientific and Technological Meetings - anote, inscreva-se e participe > Últimas notícias > IFSP submete três novos pedidos de patentes ao INPI
Início do conteúdo da página

IFSP submete três novos pedidos de patentes ao INPI

As novas tecnologias agora fazem parte do portfólio de propriedade intelectual do Instituto

  • Publicado: Sexta, 10 de Julho de 2020, 10h38
  • Acessos: 10260

 A Inova submeteu três novos pedidos de patentes à avaliação técnica do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Confiram a seguir as novas tecnologias que fazem parte do portfólio de Propriedade Intelectual do IFSP.

Célula braille e dispositivo para comunicação em braille compreendendo a célula

Elaborada em parceria com a Unicamp, a tecnologia foi desenvolvida durante o doutorado do professor José Erick de Souza Lima (Câmpus Bragança Paulista), sob orientação do professor Roberto Lacerda de Orio (FEEC/Unicamp). Trata-se de um novo modelo de célula braille inovador, mais compacto, desenvolvido com um design mais eficiente, simplificando e reduzindo o custo de sua manufatura.

A nova tecnologia desenvolvida contempla a portabilidade, contando com dimensionais e peso reduzidos, além de permitir o acionamento por meio de dispositivos móveis, com programas de teclado Perkins virtual para escrita em braille, o que facilita o acesso ao usuário deficiente, que não precisará se adaptar a um dispositivo computacional. A inovação não fica apenas na invenção da nova célula braille, pois a solução é completa no aspecto de acessibilidade ao deficiente visual, permitindo a leitura e a escrita em braille, além de contar com audiodescrição combinadas com sua conectividade e portabilidade.


Sensor eletromagnético para detecção e monitoramento de trincas em materiais condutores de eletricidade

Criado pelos servidores Raul Gaspari Santos e Emerson dos Reis (Câmpus São João da Boa Vista), é um sensor eletromagnético que detecta trincas e monitora o seu comprimento em peças construídas de material condutor de eletricidade sujeitas a cargas estáticas ou variantes. Princípio de sensoriamento é baseado nas correntes elétricas parasitas induzidas na superfície da peça, que sendo influenciadas pelo comprimento da trinca, variam a amplitude do sinal elétrico na saída do sensor, permitindo a detecção, inclusive, de defeitos superficiais. Este tipo de tecnologia é importante nas indústrias aeronáutica, automotiva, química ou nuclear, pois viabiliza a telemetria e/ou a manutenção preditiva, evitando, assim, falhas e rupturas catastróficas de componentes mecânicos. Destaca-se que, em relação aos existentes, as vantagens deste dispositivo são a alta sensibilidade, a resposta linear do sensor e a facilidade de instalação, permitindo tanto a detecção da trinca nucleada quanto o monitoramento do seu comprimento. Somado a isso, o dispositivo pode ser construído em dimensões de acordo com o requerimento.

Equipamento e sistema para fotodiagnóstico e fotometria dermatológica

Projeto com parceria da empresa Tergos Pesquisa e Ensino Ltda., e de autoria dos professores Rodrigo Rech e Ricardo Pires (Campus São Paulo) e Marcelo Victor Pires de Sousa (Tergos). Trata-se de um equipamento compacto para realização de fotodiagnóstico e fotometria dermatológica de forma simples e automatizada, que consiste em um conjunto de fotodetectores e um ou mais LEDs que devem ser posicionados na superfície da pele em análise. A quantidade de luz refletida pela pele é “lida” pelos fotodetectores e enviada para um software que apresentará os resultados de uma forma que possa ser interpretada por um especialista. Os padrões de relação entre a quantidade de luz absorvida e refletida podem apontar diferentes condições desses tecidos; assim, os resultados apresentados pelo dispositivo podem ser utilizados como base ou complemento para tratamentos mais específicos de doenças de pele e lesões gerais, bem como o direcionamento de tratamentos estéticos diversos. Essa tecnologia pode ter seu uso estendido para várias outras áreas envolvendo a dermatologia.

Como vantagem, o dispositivo apresenta um método de leitura que pode substituir a análise puramente humana, com resultados menos subjetivos, e com uma tecnologia mais acessível do que dispositivos atuais que se utilizam de inteligência artificial para funções similares — de tecnologia extremamente complexa e pouco atraente. Além disso, possui tamanho reduzido, podendo se tornar um dispositivo vestível (wearable).

Patentes no IFSP

De acordo com a Lei de Inovação, a titularidade das patentes — caso sejam concedidas — será do IFSP. Em caso de licenciamento para comercialização de produtos, os ganhos econômicos são divididos entre o inventor ou os inventores, o câmpus do inventor e a Inova IFSP.

No IFSP, a Inova é a responsável por esse processo de solicitação de patentes e também por viabilizar a transferência de tecnologias desenvolvidas na Instituição. Os pesquisadores que identificarem que suas pesquisas podem render patentes devem acessar as instruções para submissão (https://portalpadrao.ifsp.edu.br/inova/index.php/comunique-sua-invencao) ou procurar diretamente a Inova IFSP.

Os interessados podem enviar e-mail para  ou ligar para (11) 3775 4570.

Entenda como funciona o processo de patente 

De acordo com o INPI, a patente é um título de propriedade temporária sobre uma invenção ou modelo de utilidade, outorgado pelo Estado aos inventores ou autores. Em contrapartida, o inventor se obriga a revelar detalhadamente todo o conteúdo técnico da matéria protegida pela patente. Para que o resultado de uma pesquisa seja passível de patenteamento é necessário que atenda aos requisitos de novidade, atividade inventiva e interesse industrial.

Para mais informações, acesse o site do INPI (http://www.inpi.gov.br/).

 

registrado em:
Fim do conteúdo da página