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IFSP realiza IV Seminário do Mundo do Trabalho

  • Publicado: Sexta, 11 de Mai de 2018, 19h45
  • Última atualização em Sexta, 11 de Mai de 2018, 19h45
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O IFSP promoveu, no último dia 8 de maio, o IV Seminário do Mundo do Trabalho, que teve como o tema "A Educação Profissional em tempos de reformas". O evento ocorreu no auditório do Câmpus Guarulhos e contou com um público de mais de 150 pessoas, entre servidores e discentes de todos os câmpus do Instituto.

Durante a apresentação, o Pró-reitor de Extensão, Wilson de Andrade Matos, fez um breve histórico dos Seminários do Mundo do Trabalho do IFSP, ressaltando a importância de uma instituição de educação profissional se propor a discutir sua relação com o mundo do trabalho para o qual o Instituto prepara os seus estudantes, compreendendo o trabalho como princípio educativo.

O gestor lembrou ainda da primeira edição do Seminário realizada em abril de 2015, que teve como tema a Economia Solidária e contou com a conferência do então Secretário Nacional de Economia Solidária, Paul Singer, falecido em 16 de abril último. Anunciou, como homenagem, que a Pró-reitoria de Extensão nomeará seu programa de extensão de Economia Solidária do IFSP como Programa Paul Singer e lançará em breve um edital para seleção de projetos.

Na primeira mesa-redonda, o Professor Gaudêncio Frigotto apresentou observações sobre a mais recente reforma do Ensino médio, classificando como ainda pior que a Lei 5672/71 na proposta quanto à formação profissional. Ressaltou que, da maneira apresentada, a reforma apenas favorece as grandes empresas privadas da educação, que colocarão seus produtos educacionais para suprir o que as escolas públicas não terão condições de oferecer, mas que será pago pelo Estado (capitalismo sem risco).

 Em sua fala, o professor Fausto Augusto Júnior apresentou dados sobre o atual cenário das organizações do mundo do trabalho, sob o olhar da Sociologia do Trabalho, no qual os direitos se tornam a mercadoria de organizações privadas, de modo que, mesmo com uma diminuição do mercado consumidor, sua capacidade de negociar os direitos do trabalhador com o Estado proporciona diminuição de custos e garantia de financiamentos diversos. "Falam de Estado Mínimo, mas Estado Mínimo para quem? Essas empresas dependem do Estado, portanto ele é mínimo para a grande massa dos trabalhadores, mas não é para o capital", conclui ele.

 Na segunda mesa, o professor Celso Ferretti discutiu duas possíveis interpretações do termo popularização da qualificação profissional a partir de uma contextualização histórica e da relação entre políticas de qualificação profissional e desenvolvimento socioeconômico. Na sequência, a Pró-reitora de Extensão do IF Farroupilha, Raquel Lunardi, discorreu sobre a qualificação profissional no âmbito da extensão a partir da atuação dos Institutos Federais.

 A professora Sandra Glória apresentou sua pesquisa científica em andamento, que analisa a participação do IFSP na oferta de cursos FIC no âmbito do Pronatec Bolsa Formação. A equipe da Pró-reitoria de Extensão apresentou dados dos cursos de extensão no período de 2014-2017, e a partir desse diagnóstico convidou os participantes a colaborar no processo de elaboração de Política de Formação Profissional no âmbito do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI 2019-2023), bem como a participar das Comissões Locais colaborando nas temáticas relacionadas à Extensão.

 

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