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IFSP doa peças de protetores faciais para outros institutos

Foram enviadas 5.500 hastes de faceshields para o IFB e IFMS, e outras 4.000 irão pra o IFMG e IFRJ

  • Publicado: Segunda, 04 de Mai de 2020, 17h51
  • Última atualização em Quinta, 07 de Mai de 2020, 13h31
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Na semana passada, o IFSP enviou uma remessa de 5.500 hastes de faceshields para outros institutos da Rede Federal. Foram enviadas 3.000 peças para o Instituto Federal de Brasília (IFB) e 2.500 para o Instituto Federal do Mato Grosso do Sul (IFMS). Outras 4.000 hastes já estão prontas e separadas para os institutos federais do Rio de Janeiro (IFRJ) e de Minas Gerais (IFMG), sendo 2.000 para cada um deles. Essas instituições solicitaram os materiais ao IFSP por meio da Agência de Inovação ou do gabinete da reitoria.

Servidores do Câmpus Suzano separando e embalando protetores faciais

Os servidores do Câmpus Suzano Alcir Gomes, Mariana Bertoloti, Tatiana Donadio e Solange Silva foram os responsáveis pela separação e embalagem dessas peças e de outros dos kits de faceshields que serão encaminhados para os câmpus do IFSP. Mas não são apenas eles que estão engajados nessa logística que envolve muito trabalho e solidariedade.         

De acordo com Breno Teixeira, diretor do Câmpus Suzano e um dos principais responsáveis pela logística de produção e distribuição de protetores faciais e álcool 70°, são muitos os servidores envolvidos: tanto docentes quanto técnicos administrativos e servidores terceirizados participam das ações. “O trabalho tem sido desde coordenar uma rede de apoio que se formou entre o Instituto e a iniciativa privada até a contagem, separação, montagem e entrega dos EPIs”, contou.

Alcir Gomes é professor da área de Logística do Câmpus Suzano e tem trabalhado nas ações que envolvem a produção e distribuição de materiais e insumos. Ele conta que algumas das atividades têm sido realizadas de forma remota, como a solicitação de doações  e as cotações de produtos e serviços, por exemplo, mas muitos servidores têm ido a campo e agido de maneira incansável. “É um trabalho gratificante”, afirmou.

Segundo Breno, o IFSP já recebeu solicitações para a produção de cerca de 30.000 faceshields. Essas solicitações vêm de secretarias municipais de saúde, Santas Casas, hospitais públicos, Samu, Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, entre outros. Desses, em torno de 15.000 já foram enviados diretamente ao solicitante ou aos câmpus. O restante está sendo separado e distribuído em dois polos, Suzano e Votuporanga.

Montagem de protetores faciais no câmpus Itaquaquecetuba

Os protetores faciais são enviados em forma de kits, contendo a haste e a viseira, para serem montados nas unidades do IFSP. De acordo com Breno, até agora os seguintes câmpus solicitaram quantitativos: Araraquara, Avaré, Barretos, Birigui, Campos do Jordão, Capivari, Caraguatatuba, Catanduva, Cubatão, Guarulhos, Ilha Solteira, Itaquaquecetuba, Jacareí, Matão, Piracicaba, Pirituba, Presidente Epitácio, Registro, reitoria, São Paulo, São João da Boa Vista, Salto, São José dos Campos, Sertãozinho, Sorocaba, Suzano, Tupã e Votuporanga. A quantidade varia de acordo com as solicitações que o câmpus recebe dos demandantes. Há câmpus que recebem 200 ou 2.000 faceshields.

Breno contou que a produção e doação desses materiais em grande quantidade se devem, em grande parte, às doações de plástico injetado feitas por algumas empresas. Segundo ele, isso permitiu que alguns câmpus pudessem ampliar sua produção e até abandonar o uso de impressoras 3D, que demoraram em torno de duas horas para imprimir uma haste, enquanto que, com os novos processos, é possível produzir centenas de hastes em duas horas.

Ainda segundo o diretor, há também empresas que doam o serviço de corte das chapas no formato das viseiras. O IFSP, por sua vez, realiza a aquisição das chapas e coordena a logística entre demanda e entrega. Breno afirma que se sente grato por poder contribuir com o papel tão importante que o Instituto Federal de São Paulo tem desempenhado neste momento.  “Trabalhar nessa e em outras ações me dá a sensação de contribuir de alguma forma, e no que é nossa obrigação enquanto servidores, para a mitigação dos efeitos da pandemia.”

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