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Estudantes do IFSP são premiados na Feira Brasileira de Jovens Cientistas

Projetos dos Câmpus Campinas e Hortândia foram destaque na FBJC 

  • Publicado: Terça, 29 de Junho de 2021, 17h39
  • Última atualização em Terça, 29 de Junho de 2021, 18h08
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Os projetos Água na medida certa: Dosador automático para bebedouros,  do Câmpus Campinas, e Análise qualitativa do ensino de língua inglesa pelos aplicativos Duolingo, Babbel e Memrise,  do Câmpus Hortolândia, foram destaque na edição 2021 da Feira Brasileira de Jovens Cientistas (FBJC). OS dois projetos ficaram em terceiro lugar na premiação de suas áreas, Engenharia e Letras, respectivamente.  

Os estudantes do Câmpus Campinas conquistaram ainda o prêmio de destaque na área de Inovacão, que rendeu como premiação uma impressora 3D. Fazem parte da equipe os alunos Maria Isabel Barbosa da Silva, Rebecca Braz Edwiges e Pedro Lucas Neves, do curso técnico Integrado em Eletrônica.  O trabalho foi desenvolvido na disciplina de Projeto Integrador, com a orientação dos professores Edson Anício Duarte e João Alexandre Bortoloti. 

 O projeto Água na medida certa visa à automação de bebedouros de uso comum com dosadores adaptados para volumes predefinidos. O toque com mãos não higienizadas ou qualquer outro contato com as saídas de água pode levar à contaminação dos aparelhos, assim possibilitando a propagação de microrganismos como vírus. Em um ano pandêmico, esse assunto se torna imprescindível por se tratar da saúde coletiva, visto que a higienização é a principal via de prevenção do COVID-19. 

O dispositivo é composto por uma célula de carga e um microcontrolador que integrados realizam a dosagem automática de água para o usuário. O sistema ainda possui uma estrutura de sonorização e indicação visual para sinalizar o início e fim do enchimento dos recipientes. Por fim, o funcionamento se dá em malha fechada, realizando o enchimento de utensílios escolhidos por seu usuário através de três níveis de água: 100mL, 300mL e 500mL.  

Segundo o professor Edson Duarte, os trabalhos com projetos integradores possibilitam ao aluno o desenvolvimento de habilidades técnicas e gerais, como gestão de tempo, custos e apresentação. Ele afirma que a premiação é reflexo da excelência dos trabalhos que vêm sendo desenvolvidos no Câmpus Campinas.  

A aluna Rebecca Baz comenta que fazer parte do projeto trouxe para ela inúmeros desafios, visto que a premissa da disciplina é integrar o que foi estudado com uma ideia inovadora. “Com as orientações conseguimos atingir o objetivo inicial com êxito, e isso tornou- se ainda mais concreto depois da conquista do 3° lugar em Engenharias na FBJC. É uma sensação única de reconhecimento e pertencimento da Ciência Brasileira e seus jovens cientistas”, contou. Ela destacou ainda o apoio aos alunos por parte do IFSP e dos professores. 

Já o projeto do Câmpus Hortolândia, que analisa plataformas online de ensino de línguas, vem sendo desenvolvido e premiado desde 2020. De acordo com a orientadora, professora Stefanie Fernanda Pistoni Della Rosa, a FBJC foi o encerramento de um ciclo de atividades que são frutos de uma pesquisa de iniciação científica desenvolvida por ela e sua orientanda Danielle dos Santos Chagas, aluna do Curso Técnico em Mecânica integrada ao ensino médio. “A premiação veio como o reconhecimento do excelente trabalho feito pela Dani. Além da FBJC, participamos também do Conict, da SNCT do Câmpus Hortolândia, evento no qual também fomos premiadas e que oportunizou nossa participação na Febrace”, contou. 

Ainda segundo a orientadora, o trabalho foi contemplado com uma bolsa da Febrace em parceria com o CNPq, o que permitiu a continuidade da pesquisa neste ano. A professora Stefanie ressalta que a participação em feiras como a FBJC é uma grande oportunidade para os alunos IFSP. “Além de toda a preparação necessária para as apresentações, eles entram em contato com demais áreas do conhecimento, são levados a refletir criticamente sobre a importância da pesquisa e da ciência, além de poderem criar redes de contato importantes”, afirmou.  

A aluna Danielle Chagas contou como foi a trajetória da pesquisa até chegar às participações premiadas no Conict, Febrace e FBJC. Segundo ela, o primeiro passo foi o estudo teórico do que significa língua, aprender e ensinar uma língua estrangeira. “A partir disso pudemos embasar as categorias que foram analisadas nos aplicativos, em seguida fizemos um levantamento das plataformas e começamos a análise de dados. Por fim, articulamos os dados coletados com a teoria lida para gerar os resultados e discussões.”  

De acordo com a estudante, a participação nas feiras científicas foi uma forma de disseminar os resultados do projeto. Danielle contou que o próximo passo será a publicação do trabalho em uma revista científica.  Segundo ela, o artigo já foi submetido e está em fase de análise. 

A edição 2021 da Feira Brasileira de Jovens Cientistas contou com 182 projetos finalistas, advindos de 242 instituições de ensino de diversas regiões do país. Acesse aqui a lista de todos os trabalhos premiados na FBJC. 

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