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Meu câmpus tem: Slam da Federal

Idealizado no Câmpus São Miguel, o projeto de Extensão "Slam da Federal" consiste na realização de um campeonato de poesia falada. As competições são organizadas mensalmente

  • Publicado: Sexta, 11 de Outubro de 2019, 14h04
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O projeto de Extensão “Slam da Federal” existe desde 2018. Idealizado no Câmpus São Miguel Paulista, consiste na realização mensal de um campeonato de poesia falada seguindo o modelo de outros eventos do tipo já consagrados na cidade de São Paulo, como o Slam Resistência e o Slam da Guilhermina. A singularidade do Slam da Federal é que os poetas participantes devem ser alunos do ensino básico de instituições de ensino públicas ou privadas.

A iniciativa pretende abrir espaço para a manifestação da juventude periférica.  A ideia é somar esforços para promover a cultura na região de São Miguel (região carente de espaços de cultura).  À frente do projeto, o professor Fabio Bueno acredita que o Slam da Federal já conseguiu iniciar a construção de uma comunidade slammer e já se inseriu de maneira significativa na cena cultural da periferia. Segundo o professor, isso aconteceu principalmente a partir de 2019, quando o projeto extrapolou os muros do IFSP e passou a realizar pelo menos três edições anuais do evento em escolas públicas da região de São Miguel. Atualmente o campeonato ocorre nas segundas sextas-feiras do mês, e é aberto a toda a comunidade interessada em assisti-lo.

O Slam da Federal segue as regras consagradas nos slams já existentes, que basicamente são três: as poesias devem ser autorais; os poetas não podem usar nenhum adereço, figurino ou objeto cênico — os únicos recursos que ele pode utilizar na poesia são sua voz e seu corpo; os poetas têm três minutos para realizar a performance de suas poesias. A competição é dividida em fases. A cada fase os poetas vão sendo eliminados, até que na última fase ficam apenas dois ou três poetas. Eles são avaliados por cinco jurados que são escolhidos aleatoriamente na plateia. Para ser jurado, não há nenhum pré-requisito, já que, como explica Fábio, parte-se da ideia de que as poesias de literatura periférica são produzidas por pessoas comuns da periferia e, portanto, não se deve excluir as demais pessoas que vivem nesse contexto periférico do público que irá consumir essa mesma arte.

O que torna o projeto de São Miguel diferente é a particularidade de ter como poetas apenas alunos regularmente matriculados no Ensino Básico. Fábio esclarece que essa escolha se justifica por acreditar-se que é um nicho ainda não explorado de forma sistemática, já que o único evento que serve de celeiro para novos poetas juvenis é o Slam Interescolar, que ocorre apenas uma vez no ano. “ Assim, cremos que seja necessário um slam mensal que busque democratizar a poesia para jovens, tanto para formar público, quanto para formar poetas”, diz.

Para o professor, o que atrai os alunos no slam é o fato das poesias dialogarem com as realidades coletivas da periferia. Nesse sentido, os ouvintes também se sentem representados e cativados a pensar criticamente sobre a própria realidade social. De acordo com Fábio, o Slam da Federal tem cumprido o papel de criar um lugar de livre expressão da juventude, valorizar o protagonismo juvenil e desenvolver o livre pensamento crítico.

Além de Fábio, o professor Marcelo Sgrilli também é responsável pelo projeto, que conta com duas bolsistas, Carine Pereira e Fernanda Yasmin. Há ainda o apoio de vários outros estudantes, que colaboram com a execução do Slam da Federal.

Desdobramentos -  Como desdobramento do Slam da Federal, a partir de 2019 vem sendo desenvolvido, com a coordenação do professor Marcelo Sgrilli, o projeto Por Menores. O projeto visa à produção de vídeos com amostras das edições do slam da federal, de vídeo-poesias de poetas vencedores das edições mensais do slam e de pequenas entrevistas com esses vencedores. O projeto também colabora para que sejam colocados em prática os conhecimentos desenvolvidos pelos estudantes do curso de Produção de Áudio e Vídeo do Câmpus São Miguel.

Como enviar um vídeo?

Os alunos interessados em contribuir com o programa podem enviar seus próprios vídeos com duração de, no máximo, um minuto e meio, que devem ser gravados com uma filmadora ou a câmera do celular. Quando se usa o celular, a gravação deve ser feita com o aparelho na horizontal, usando a câmera traseira ou frontal (modo selfie). Os vídeos gravados com enquadramento vertical não poderão ser considerados. 
As pessoas que irão apresentar o projeto devem estar bem próximas à câmera, para que fiquem audíveis. Procure lugares mais reservados, sem a interferência de sons externos (vento, som do evento, barulhos do ambiente). Ilumine bem a cena, grave a favor da luz. Não utilize o zoom digital, pois prejudica a qualidade do vídeo.

Após gravar o vídeo, faça o upload do material bruto (sem a inserção de legendas, trilha sonora e imagens sobrepostas) e de arquivos (fotos ou outras informações) referentes ao projeto na nuvem e envie o link com as informações do projeto, nome completo, curso e câmpus para o e-mail .

Para o upload do vídeo, você pode escolher a armazenagem da sua preferência. Indicamos, como sugestão, o SendSpace (https://www.sendspace.com), o Dropbox (https://www.dropbox.com/pt_BR/) e o Google Drive (https://drive.google.com).

Lembre-se de que o material deve ser enviado sem edição.

Em caso de dúvidas, contate a Assessoria de Comunicação pelo e-mail  .

 

 

 

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